2 de agosto de 2011

Europeu de Juniores – Tallinn

Foi muito bom, era um objectivo que tinha em relação a provas de pista e consegui. Fiz os mínimos e lá fui eu de avião para Tallinn – Estónia. Foi uma experiência brutal, foram uns 6 a 8 dias fantásticos. A viagem foi mesmo o pior, fez-se bem mas cansou muito. Depois foi tudo bom deu para ver a cidade, deu para ir socializando com outras pessoas, deu para ir à piscina, à sauna deu mesmo para muita coisa.
Claro para além disso tudo, deu sempre para apoiarmos os colegas quando estavam em prova. Foi um clima bom entre nós, todos se apoiavam e foi uma sensação linda de viver. Corri logo no primeiro dia, foi a eliminatória, fogo estava nervosa corri como nunca tinha corrido também foi diferente não estava no meu pais e estava com atletas de outros países que são melhores que eu, lutei com uma garra diferente e isso fez com que passasse à final, foi muito bom mesmo. A final ah, foi boa até fiquei em 7º, acho que desta vez os nervos eram tantos que acabei por não correr com aquela garra mas estou satisfeita como me dizem ‘ Agora podes dizer que és a 7º melhor da Europa’. Mas uma coisa que disse numa das reuniões foi que o apoio que os colegas deram foi a chave para muito nas provas, pelo menos para mim foi, senti que estavam lá senti que estavam tão ‘dentro’ da prova como eu, foi brilhante mesmo. Pois o mais triste foi quando soubemos de uma notícia que nos abalou, tentamos estar o mais presente possível, tentamos que essa pessoa sentisse que nós estávamos com ela naquele momento, que nós o apoiávamos, foi uma notícia triste, mas essa pessoa foi forte mesmo tendo perdido alguém muito querido e deve de ser um orgulho para muita gente. Depois houve uma coisa que aconteceu má, um colega partiu o pé na final, foi mau acho que ainda estava a começar a prova dele. Demos-lhe apoio, tentamos estar presente o mais possível, mas também é sempre difícil, devia de ter tanto para dar naquela prova e acontece aquilo. Mas é mesmo assim, é desporto. Quando regressávamos, quando ainda vínhamos no avião, custou-me vê-lo como ele estava, não imagino as dores que ele estava a sentir naquele momento, mas custou-me mesmo. Eu sei que eles vão passar isto que se passou, eles são fortes.
Uma coisa aprendi: o apoio e a união que nós tivemos e sentimos foi bestial… Obrigado

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