30 de janeiro de 2012

Catarina Carvalho em entrevista à agenda de Marinha Grande

Breve Biografia:
Nasceu a 1 de março de 1992 em Leiria, começou a praticar atletismo no Algarve aos 12 anos e já integrou algumas  vezes a seleção nacional júnior. Estuda na escola Calazans Duarte, num curso de Gestão Desportiva. Neste momento pratica atletismo no Clube Atletismo da Marinha Grande.
Há quando tempo pratica atletismo?
Pratico atletismo há 7 anos.

De onde surgiu o gosto pela modalidade?  
Se calhar já desde pequena. Fazia os corta-matos da escola, mas depois fui crescendo e então meti na cabeça que quando crescesse entraria para um clube de atletismo.
Integrou a Seleção Nacional de juniores femininos que representaram Portugal no Campeonato da Europa de Corta Mato, no dia 11 de Dezembro de 2011. Que balanço faz da sua prestação?
Acho que a minha prestação foi boa, nunca tinha corrido com tanta gente (perto de 80 atletas na minha prova). Sei o que conseguia dar naquela altura e dei o meu melhor. Foi ótimo ter sido a quarta portuguesa e ter ajudado coletivamente a seleção.
Quais os pontos altos da sua carreira desportiva?
Tenho muitos, felizmente. Os que se calhar me marcam mais são aqueles em que integrei a seleção nacional de juniores. Comecei a ser campeã nacional juvenil em 2008, depois nos dois anos de júnior tornei a sê-lo. Integrei a seleção júnior pela primeira vez em 2010 no campeonato da Europa de corta-mato no Algarve, em que fui a segunda portuguesa. Depois fiz mínimos para ir ao Campeonato da Europa júnior de pista em Tallinn, na Estónia, em 2011, onde fui sétima na final e bati o recorde nacional dos 3.000 metros obstáculos de juniores. Por último, em 2011 também fui ao Campeonato Europeu de corta-mato na Eslovénia, como júnior, em que fui a quarta portuguesa.
Já alcançou alguns recordes e em que disciplinas?
Sim, nos 1500 m obstáculos, quando era iniciada, e sou a atual recordista dos 3000 m obstáculos juniores.
Quais são as suas ambições desportivas?
Tenho um sonho... ir aos Jogos Olímpicos. Para além dessa é tornar-me numa grande atleta profissional, com uma carreira que muitas das nossas atletas portuguesas têm.
Até “onde” gostaria de correr?
Há uma frase que gosto muito: ‘o céu é o limite’, por isso acho que gostaria de correr em todos os sítios possíveis, mesmo sendo os mais estranhos, e até a vontade e a idade me permitirem.
O que considera do facto do único desportista olímpico do concelho, Raimundo Santos, ter-se destacado na modalidade de atletismo?
Ir aos Jogos Olímpicos não é para todos, é algo que não é fácil acontecer. Ele gostava daquilo que fazia, sabia o que queria, e então dedicou-se e recebeu os “louros” por isso. 
Ver reconhecido o nome do atleta marinhense Raimundo Santos à pista de atletismo do Estádio Municipal, que utiliza para treinar, representa algum incentivo à sua carreira desportiva?
É bom ele ter sido reconhecido por isso, só quem é atleta sabe o que representa ver reconhecido o seu esforço. E é claro que me sinto orgulhosa de saber que um atleta olímpico, da Marinha, treinou no mesmo estádio, na mesma pista que treino é sempre um incentivo para qualquer atleta jovem.

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