30 de junho de 2013

Campeonato Nacional de Esperanças e o ditado: um mal nunca vem só…

Já lá diz o ditado, “um mal nunca vem só”. Bom, mas se for para acabar com todos os azares então aceitamos mais este mal. Mas tinha que ser logo uma aparatosa queda num obstáculo no Campeonato Nacional de Esperanças?

Como se sabe, a coisas não correram de feição a Catarina Carvalho durante a época que passou e até meio de esta época que ainda está a decorrer. Os problemas de saúde a que foi sujeita ditaram que as coisas acontecessem desta forma. A partir do início desta época de verão as coisas começaram a melhorar. O problema de saúde apresentava-se cada vez mais estável (mas não ultrapassado), reduziu o peso para perto do que nos convinha, começou a viver mais intensamente os treinos e as provas, começou a fazer marcas que se aproximavam do seu recorde pessoal… Enfim, íamos ficando contentes e a acharmos que os azares já eram coisa do passado. Então porque não pensar nos mínimos para o Campeonato da Europa de Esperanças aos 3000 metros obstáculos, que em situação normal estariam perfeitamente ao seu alcance? Viagem a Espanha no dia 19 para tentativa de mínimos e a prova não correu nada bem. Mas são dias, as circunstâncias, etc. Há fatores que não controlamos e esses mesmos podem deitar por terra uma tentativa de bom resultado.
Bom, restava-nos a prova de 3000 metros obstáculos do Campeonato de Esperanças para marcar mais positivamente o “regresso” de Catarina Carvalho ao nível que lhe conhecíamos. Decidimos colocar de parte nova tentativa de mínimos e pensar no lugar do campeonato. A prova desenrolou-se como se esperava, com Catarina Carvalho e Diana Almeida a virem para a frente já que eram a duas atletas que esta época tinham melhores tempos. Mas suspeitava-se que existia uma outsider (Jéssica Matos) que fez bons tempos como juvenil aos obstáculos e agora como júnior ainda não tinha demostrado esse mesmo valor. As duas atletas continuavam a alternar-se na frente com Jéssica a aproximar-se. Eis que na passagem de um obstáculo, quando já tinham cerca de 1950 metros de prova, Catarina cai aparatosamente no chão dando a ideia que, por alguns (largos) momentos (a mim pareceu-me uma eternidade), não ia retomar a prova. Mas não, levantou-se e tentou lutar por aquilo que lhe restava: o último lugar no pódio já que as outras duas atletas já se tinham distanciado cerca de 60 metros. Apesar de ter conseguido segurar o 3º lugar, mas o tempo de paragem perdido com a queda, o retomar a prova sem ritmo e sem força anímica fez com que final se quedasse por um tempo menos bom do que se esperava de 11:02,60, a cerca de 25 segundos da vencedora. Este foi o pior tempo desta época mas, mesmo assim, claramente melhor tempo que a época passada (11:28,18). A prova foi ganha por Diana Almeida do Benfica (10: 37,92), secundada por Jéssica Matos do Benfica (10:40,20). Diana já por duas vezes (esta foi a terceira vez) que tinha feito mínimos para o Campeonato da Europa de Juniores e Jéssica fê-los nesta prova (parabéns Jéssica!). Lembrar apenas que Catarina Carvalho tem esta época 10:37,36 e como recorde pessoal nesta prova 10:32,69 (de 2011).

Sete anos a participar em provas de obstáculos (desde iniciada de 2ª época) e nunca tinha caído. Chegou a vez de juntar este azar ao role de todos os outros que têm acontecido nas últimas duas épocas. 


“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.” Henry Ford

   

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